sexta-feira, 17 de junho de 2022

Dia de passeio completo no rio - 2º Dia

Acordamos às 06h00 para nos prepararmos para o passeio completo no Rio Negro.

Depois do café, seguimos para o Porto de Manaus. Pegamos um engarrafamento até razoável. Tentamos achar uma embarcação para fretar de forma exclusiva. Por sorte, apareceu um rapaz na rua oferecendo e conseguimos negociar o dia de passeio para todos nós por R$ 600,00 com almoço incluso. Saindo do porto, paramos para abastecer em um Posto Ipiranga flutante, onde a gasolina é mais barata do que em terra forma. A primeira parte foi conhecer o encontro das águas dos rios Negro e Solimões. Interessante que elas não se misturam. Depois passamos por umas comunidades que ficam em palafitas, igarapés e chegamos em uma aldeia indígena. Lá vimos um ritual que eles realizam para os turistas, mas o índio que falava conosco disse que aquele evento normalmente leva mais de 24 horas. Compramos artesanatos e tiramos fotos (cobradas por R$ 10,00 cada) com animais silvestres que os índios possuem e que apenas eles podem fazer este tipo de coisa. Apesar de ter tirado a foto com uma sucuri, fiquei com pena do animal, pois achei a cobra muito estressada pelo som que ela fazia.

Seguimos para ver o local onde as vitórias-regias se reproduzem, mas tinham muito poucas. Na caminhada, vimos muitos macacos. Após essa etapa, fomos almoçar em um flutuante que o passeio deu direito. Experimentamos novos sabores de guaraná da terra, o Tuchaua e Baré. Gostei mais do Tuchaua. Mesmo sendo um selservice preparado no meio do rio, estava bem gostoso. Depois do almoço fomos ver uma criação de pirarucu. Igor e eu testamos como esse peixe é grande e forte, pois no flutuante onde eles ficam sendo criados oferece uma experiência por R$ 10,00 para sentir a pancada dele fisgando. A última etapa de nosso passeio foi fazer um mergulho com os botos. Realmente é algo interessante, mas que deve-se ter muito cuidado, pois os botos são animais selvagens e estão no habitat deles. Tivemos a sorte de dois botos cor de rosa ficarem com a gente. Tinha uma mulher que chamava os bichos e colocava perto da gente. Agora os animais davam umas subidas e mergulhadas batendo o corpo e a cauda que se pega na gente era uma xibatada. Conseguimos tocar nos botos e eles um bico grande e fino com uma textura emborrachada bem flexível, tipo silicone depois que fica um tempo fora do tubo. Foi uma experiência bem bacana.

Voltando ao Porto, seguimos para nosso apartamento para descansar um pouco. Ás 17h30 vi o por do sol da varanda do apartamento, tomando uma Tijuca bem geladinha. Nos arrumamos para ir jantar, mas a Aurora ficou tão enfadada que nem queria acordar. Depois de muitas tentativas, a bichinha teve que seguir para o restaurante. Fomos para o Canto da Peixada e para minha grata surpresa, foi o restaurante onde em 1998 comi uma calderada de tambaqui que foi apresentada pelo amigo Atauapa. Lá também foi o local que saiu uma calderada dessas para servir ao Papa João Paulo II, quando este visitou a cidade e ficou hospedado em um mosteiro próximo. Vimos o homem que o serviu e estava velhinho em uma cadeira de rodas. Um dos garçons nos contou a história.

Após um ótimo jantar que foi regado de lembranças, fomos ver o último ensaio do Boi Garantido (vermelho) no boibódromo de Manaus. Pena que não era o Boi Caprichoso (azul). Pense em uma Aurora que ficou animada e dançando ao som das músicas regionais. 

Posso resumir o dia de hoje em apenas uma palavra: FANTÁSTICO.








































































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