Dia em Chillan

Acordamos 05h30... foi difícil apenas acordar os meninos, mas às 06h30 tomamos café e pegamos a estrada às 08h00. Pelos 410Km que saimos de Santiago até Termas de Chillan, passamos por "00" estados (,,) e pelas cidades de Rancágua, San Fernando, Curicó, Molina, Talca, San Javier, Limares e San Carlos. Passamos por 5 pedágios onde cada um custou $ 2.100,00 pesos (mais ou menos R$ 10,00). Antes de sair de Santiago existe um pedágio eletronico que vai computando diretamente no sensor que existe no carro que alugamos. Ainda não sei se esta conta vai chegar, mas em cada um que a gente passava era sempre um bipzinho e lá se iam $ 320,00 pesos depois outro bip e mais $ 550,00 e assim por diante. Os pedágios pesados só começaram depois que saimos da província de Santiago. Apesar de você pensar que este monte de pedágio pode pesar no bolso, mas ele tem um lado extremamente positivo, as estradas são impecáveis, a velocidade padrão fica sempre entre 100Km/h e 120Km/h, bem sinalizada e com infraestrutura de apoio ao motorista (postos de combustível padronizados, telefones de emergência, viaturas fiscalizando a rodovia, etc.), além de quê o povo chileno sabe dirigir... nem parecem os motorista de Fortaleza. Fomos parados pelos carabiñeros (tipo a polícia rodoviária) duas vezes. Na primeira é que eu estava trafegando com luz baixa e por força de lei os carros devem trafegar com luz normal sempre (dia e noite). Eu tinha percebido isto e já tinha colocado a meia luz, mas o carabiñero disse para colocar em luz normal. Como ele viu que éramos turistas, apenas orientou e seguimos viagem. Na segunda parada o cara apenas pediu o documento do carro e meu passaporte, mas como não tinha mostrei o RG. O cara parece que era novato e chamou o outro colega que olhou e disse que estava tudo ok. Novamente seguimos viagem logo em seguida. Saímos de Santiago às 08h00 e chegamos no chalé que reservamos às 13h30. Tiramos este tempo bem tranquilo, pois paramos duas vezes na estrada além da subida na montanha que você deve ir com mais cautela. Ficamos hospedados em Termas de Chillan (uma montanha 1.600metros acima do nível do mar) onde tem uma estação de esqui chamada Nevada de Chillan. Fomos até o local, mas não tinha neve, apenas um pouco de gelo nos cumes da montanha. O clima da noite ficou em 15 graus com sensação térmica de 11 graus. Os meninos e eu achamos muito agradável, mas a Ivany estava achando frio. A pousada que ficamos é composta de alguns chalés. Na montanha inteira as acomodações disponíveis para os turistas são todas assim, com exceção do Termas de Chillan Grand Hotel e do Hotel da estação de esqui (Hotel Nevados de Chillan). Existem 9 vulcões no entorno de onde ficamos, mas não chegamos a ir em nenhum. Falaram que com uma caminhada leve de 60 minutos era possivel chegar em um dos vulcões que está ativo e ser possível ver a fumaça saindo dele apesar de estar coberto de gelo na cabeça da cratera. Almoçamos no Termas de Chillan Grand Hotel e em seguida fomos no "Parque de Água" ao lado de Nevados de Chillan que possui piscinas que são termais naturais onde a água vem de lençois subterraneos que passam pelos vulcões. Infelizmente chegamos às 16h00 e a pessoa falou que as piscinas encerravam às 16h30, então não entramos. O custo da entrada era de $ 7.500,00 pesos, ou seja, algo em torno de R$ 35,00 por pessoa. Voltamos para nosso chalé e no caminho compramos alguns mantimentos para o jantar. A Ivany e o Iury preparam uma massa chamda rigatoni que por sinal estava muito saborosa. Ivany e eu tomamos um vinhozinho (Gran Tarapacá reserva 2013) para curtir o clima gostoso e romântico do local pertinho da lareira que ajudava a aquecer a noite. Interessante é que hoje escureceu às 21h15. Definitavamente é um lugar que voltaria com mais tempo com certeza, mas agora em julho ou agosto que tem bastante neve.